Dei uma volta pela cidade e comecei a aperceber-me que a maior parte dos jardins estão secos ou ao abandono. Contudo há algumas excepções como o parque da cidade, a baixa de santo António e as duas estradas que ligam a rotunda da policlínica, vulgarmente chamada de rotunda do queijo à cidade…
É um pouco triste verificar que há zonas chamadas de verdes que não têm a atenção que deveriam ter como por exemplo a zona da forca em que a relva está muito queimada, e por outro lado existe bem perto da “loja do cidadão” um brasão da cidade com flores que parece que tenta crescer sozinho.
Acho que os serviços municipais de jardinagem só funcionam em dois/três espaços e nos outros, depois de os plantarem, deixam-nos ao abandono, porque se isto não acontecesse a cidade estava mais verde…
Esperemos é que continue a chover, porque numa cidade que é banhada por água, penso que a falta desta não será um problema.
Por Aveiro...
sábado, 19 de janeiro de 2008
Sim... a greve dos autocarros
Não parece mas na realidade a MoveAveiro, Empresa de transportes urbanos de Aveiro está em greve. Mas na realidade isso não se está a notar muito… muito por culpa da questão que se pensa que é colectiva deixa de o ser, ou seja, a questão é mais individual do que parece, ou melhor, quando se pensa que a questão está relacionada com os motoristas ou com os funcionários da referida empresa deveria pensar-se que a verdadeira questão prende-se com o utente, logo é individual. O posicionamento da empresa não está bem definido uma vez que esta acaba por servir um público urbano. Por isso as pessoas tendem a procurar alternativas. Este problema não é de hoje já se arrasta há mais de 10 anos. É que quando são criados horários cujos autocarros fazem a viagem para o centro da cidade de manhã e o regresso é pelas 18.30 algo não está bem… e por mais que as pessoas consigam planear as suas vidas para vir a uma capital de Distrito cujo sistema de transportes urbanos é sofrível, não a conseguem gerir para lá poderem ficar o dia todo, à espera para poderem regressar a casa. Por isso foram criadas alternativas, ou melhor como há muito lugar para se estacionar em Aveiro, as pessoas trazem os seus meios próprios logo prescindem de um serviço de transportes colectivo… porque se é colectivo a cidade deveria saber quantas pessoas estão a ser afectadas por esta greve…
Como é uma greve pequena (quinze dias), e como continuamos a ver autocarros a circular na cidade (que devem ser os serviços mínimos), e que até circulam muitas vezes vazios… ficamos com a sensação que a greve nem existe.
Do outro lado temos os responsáveis autárquicos que preferem «não comentar» o que já vem sendo uma hábito, mas que me obriga a colocar aqui uma pergunta: se não comentam um assunto que está relacionado com a cidade e que é preocupante, por que razão continuam à frente dos destinos da nossa cidade?
Se não lhes interessa dêem lugar a outros… porque é por essas e por outras que os políticos perdem crédito na sociedade e cada vez que se tem de ir às urnas o que ganha é sempre a abstenção…
Como é uma greve pequena (quinze dias), e como continuamos a ver autocarros a circular na cidade (que devem ser os serviços mínimos), e que até circulam muitas vezes vazios… ficamos com a sensação que a greve nem existe.
Do outro lado temos os responsáveis autárquicos que preferem «não comentar» o que já vem sendo uma hábito, mas que me obriga a colocar aqui uma pergunta: se não comentam um assunto que está relacionado com a cidade e que é preocupante, por que razão continuam à frente dos destinos da nossa cidade?
Se não lhes interessa dêem lugar a outros… porque é por essas e por outras que os políticos perdem crédito na sociedade e cada vez que se tem de ir às urnas o que ganha é sempre a abstenção…
Subscrever:
Mensagens (Atom)