Por Aveiro...

domingo, 9 de novembro de 2008

Mais do mesmo...

Olá a todos...

Depois desta ausência, cá está o regresso da mesma voz...

À dias, quando regressava à cidade de Aveiro, estava a chover e havia algum nevoeiro... nada de estranho à entrada de mais um mês de Novembro contudo, o que na realidade me espantou foi o facto de tanto na rotunda do hipermercado jumbo quer na rotunda do museu de Aveiro, o sistema de rega automática estava a funcionar. À uns textos atrás falavamos dos jardins, e o que é certo é que esses mais ao menos ao abandono continuam na mesma e os chamados centrais até de noite e à chuva têm tratamento.

E já agora mais uma pergunta escatológica-existencial: porque há-de um jardim ser regado quando está a chuver??

E por outro lado por que hão-de as autarquias, no verão, pedir para que não se gaste água a regar, a lavar carros, a encher psicinas, etc, quando tanto gastam desta maneira - será que pagam a água que gastam??

segunda-feira, 17 de março de 2008

Meteorologia

Será que a meteorologia não começa a ser um assunto político?
É que não conseguimos acreditar nas previsões deles…
Onde será que já vimos isto?

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Passadeiras...

Ao circular na cidade, podemos apercebermo-nos que para os peões, passar nas passadeiras é algo para os outros fazerem...
E por acaso há vários locais perigosos para se atravessar a cidade. Vem isto ao acaso depois de ver algumas noticias sobre Portugal e os atropelamentos, mas como a maioria das estatisticas fantasma, fica-se pelo abstracto, ou melhor, não se especifica onde foi ocorrido o atropelamento, e através da lógica da batata a culpa é sempre do automobilista.
Para não dizermos sempre mal sobre o que se passa na nossa cidade, refiro um espaço.
Há alguns tempos que um presidente da Câmara se apercebeu que a passagem de peões entre o forum Aveiro e a loja das revistas (junto à ponte praça), era perigosa, e por isso foi feita uma passagem subterrânea nessa zona que tanto dava para peões como para ciclistas. O problema é que a maioria das pessoas, por uma questão de comudismo, atravessam à balda. De salientar que na zona da antiga passadeira, que foi apagada, ainda existem as rampas quer para cadeiras de Bebé, quer para cadeiras de rodas o que nos parece ajustado.
O que é certo é que normalmente até existem agentes da PSP, parados na rotunda e que não fazem nada, e sabem o que se passa.
Até que ninguém faça nada o problema vai subsistir...
O ideal era colocarem umas barreiras ou arbustos para impedirem que as pessoas possam livremente passar.
A estrada é para automóveis e os passeios são para os peões! Acho eu...
Se os peões fossem tão autoados como os automobilistas...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Beira-mar...


Há dias fui assistir ao jogo do Beira-mar com o Paços de Ferreira para a liga carlsberg... Já na altura estranhei o facto do campo estar num estado lastimoso... e de na zona dos camorotes tudo se continuar a processar como se fosse a final do Superbowll.
Só gostria que alguém me soubesse explicar como é que um clube da liga vitalis, que até se encontra no 10/11 lugar em quatro semanas joga em 3 estádios diferentes, contando com o do recreio de Águeda que foi em casa emprestada... os clubes da 1ª liga que se cuidem, porque enquanto há alguns conhecidos que mal têm para pagar os salários aos jogadores, outros aparentemente têm dois estádios...
Como diz o outro "há razões que a própria razão desconhece", ou então "Deus dá nozes a quem não tem dentes".
Vamos ver de futuro...

Carnaval...


E por falar em carnaval, alguém pode imaginar por que razão uma capital de distrito como Aveiro, que até aparece no top das cidades com melhores condições para se viver em Portugal, não tem um carnaval em condições??

sábado, 19 de janeiro de 2008

Jardins esquecidos...

Dei uma volta pela cidade e comecei a aperceber-me que a maior parte dos jardins estão secos ou ao abandono. Contudo há algumas excepções como o parque da cidade, a baixa de santo António e as duas estradas que ligam a rotunda da policlínica, vulgarmente chamada de rotunda do queijo à cidade…
É um pouco triste verificar que há zonas chamadas de verdes que não têm a atenção que deveriam ter como por exemplo a zona da forca em que a relva está muito queimada, e por outro lado existe bem perto da “loja do cidadão” um brasão da cidade com flores que parece que tenta crescer sozinho.

Acho que os serviços municipais de jardinagem só funcionam em dois/três espaços e nos outros, depois de os plantarem, deixam-nos ao abandono, porque se isto não acontecesse a cidade estava mais verde…
Esperemos é que continue a chover, porque numa cidade que é banhada por água, penso que a falta desta não será um problema.

Sim... a greve dos autocarros

Não parece mas na realidade a MoveAveiro, Empresa de transportes urbanos de Aveiro está em greve. Mas na realidade isso não se está a notar muito… muito por culpa da questão que se pensa que é colectiva deixa de o ser, ou seja, a questão é mais individual do que parece, ou melhor, quando se pensa que a questão está relacionada com os motoristas ou com os funcionários da referida empresa deveria pensar-se que a verdadeira questão prende-se com o utente, logo é individual. O posicionamento da empresa não está bem definido uma vez que esta acaba por servir um público urbano. Por isso as pessoas tendem a procurar alternativas. Este problema não é de hoje já se arrasta há mais de 10 anos. É que quando são criados horários cujos autocarros fazem a viagem para o centro da cidade de manhã e o regresso é pelas 18.30 algo não está bem… e por mais que as pessoas consigam planear as suas vidas para vir a uma capital de Distrito cujo sistema de transportes urbanos é sofrível, não a conseguem gerir para lá poderem ficar o dia todo, à espera para poderem regressar a casa. Por isso foram criadas alternativas, ou melhor como há muito lugar para se estacionar em Aveiro, as pessoas trazem os seus meios próprios logo prescindem de um serviço de transportes colectivo… porque se é colectivo a cidade deveria saber quantas pessoas estão a ser afectadas por esta greve…
Como é uma greve pequena (quinze dias), e como continuamos a ver autocarros a circular na cidade (que devem ser os serviços mínimos), e que até circulam muitas vezes vazios… ficamos com a sensação que a greve nem existe.
Do outro lado temos os responsáveis autárquicos que preferem «não comentar» o que já vem sendo uma hábito, mas que me obriga a colocar aqui uma pergunta: se não comentam um assunto que está relacionado com a cidade e que é preocupante, por que razão continuam à frente dos destinos da nossa cidade?

Se não lhes interessa dêem lugar a outros… porque é por essas e por outras que os políticos perdem crédito na sociedade e cada vez que se tem de ir às urnas o que ganha é sempre a abstenção…